segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aspectos Politicos do Brasil


O Brasil é uma República Federativa de regime presidencialista, dividida administrativamente em 26 estados e um Distrito Federal, com um total de 5.024 municípios distribuídos nos estados. O Governo do Estado é exercido pela ação de três poderes constituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário. Os membros dos poderes Executivo e Legislativo são eleitos diretamente pela população e os membros do Judiciário nomeados segundo procedimentos específicos, expressos na Constituição.Pela Constituição em vigor, promulgada a 5 de outubro de 1988, a sétima desde a Independência do país em 1822, o Presidente da República, chefe de Estado e de Governo, é eleito para um mandato de quatro anos, com direito à reeleição. Por se tratar de regime presidencialista, referendado em plebiscito realizado em 21 de abril de 1993, o presidente não depende da confiança do Legislativo para permanecer no cargo. As eleições presidenciais são realizadas em dois turnos, caso um dos candidatos não obtenha no primeiro pleito, 50% dos votos válidos mais um. O atual Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, foi eleito em primeiro turno de eleições diretas realizadas no dia 3 de outubro de 1994.Poder Executivo - O Poder Executivo é composto por Ministérios, por Secretarias Especiais e pelas Forças Armadas. Os Ministérios têm a atribuição de elaborar e executar políticas públicas em suas respectivas áreas de atuação, que correspondem aos Ministérios da Fazenda; do Planejamento e Orçamento; das Relações Exteriores; da Justiça; da Educação; das Minas e Energia; das Comunicações; da Agricultura; dos Transportes; da Indústria, Comércio e Turismo; do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal; da Ciência e Tecnologia; do Trabalho; da Saúde; da Previdência; da Cultura; e da Administração Federal. As Secretarias Especiais são órgãos auxiliares da Presidência da República e seus ocupantes têm status de ministro. Existem a Secretaria de Comunicação Social, de Assuntos Estratégicos e os gabinetes Civil e Militar, que funcionam como uma coordenação de todos os ministérios existentes. No que tange às Forças Armadas, consideradas pela Constituição como essenciais à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualqer dos poderes, à defesa da lei e da ordem, elas se compõem do Ministério da Marinha, da Aeronáutica e do Exército, os quais se subordinam ao Estado Maior das Forças Armadas (EMFA) e têm como autoridade suprema o Presidente da República. Cabe ao Executivo exercer as funções de chefia de Estado e de Governo, administrando a coisa pública, aplicando as leis existentes e propondo outras que sejam da sua competência.Asaçõesdesenvolvidaspelogovernodependemdaorientaçãopolíticadopresidente da República e sua equipe. Tal orientação é expressa em programa político divulgado durante a campanha eleitoral, o que permite aos eleitores optarem pelo tipo de ação política que apoiam para determinada gestão, especialmente no que se refere às políticas econômica e social. No caso do atual Presidente da República, sua campanha foi centrada no plano de estabilização da economia e seu programa de governo baseou-se numa série de providências que estão sendo tomadas em relação cinco questões: saúde, educação, economia, infra-estrutura e agricultura. Comprometeu-se ainda com o fortalecimento do papel do Estado como coordenador, regulador e planejador do processo de desenvolvimento e com a promoção de uma reforma no setor público.Poder Legislativo - Vigora no país o pluripartidarismo, com um Poder Legislativo bicameral, composto pelo Senado, com 81 membros, e pela Câmara dos Deputados, com 513 membros. Todos são eleitos por voto direto, para mandatos de 8 e 4 anos respectivamente. Existem 20 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Entre os principais partidos políticos brasileiros incluem-se o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido da Frente Liberal (PFL), o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Socialista Brasileiro (PSB), o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido Popular Renovador (PPR). A reforma partidária é um dos temas a serem abordados na revisão constitucional que já se iniciou. Entre as principais propostas a serem apresentadas para a reforma partidária, que visa a diminuir a distância entre cidadãos e seus representantes, incluem-se a volta da fidelidade partidária, a alteração do sistema de representação e a criação de mecamismos para a fiscalização da vida interna dos partidos, a fim de evitar legendas de aluguel e garantir o controle dos cidadãos sobre seus representantes.Poder Judiciário - O Poder Judiciário é o árbitro que julga os conflitos de interesse existentes na sociedade, uma vez que cabe ao Estado decidir quem tem razão nos casos em que tais conflitos não sejam superados por negociações e acordos diretos entre as partes envolvidas. As decisões são tomadas através de processos judiciais embasados na Constituição, nas leis, normas e costumes, adaptando regras genéricas às situações específicas e atribuindo o direito a quem julgar que merece. O Poder Judiciário está organizado nos âmbitos federal e estadual. Os municípios não têm Justiça própria, podendo recorrer, em certos casos, à Justiça dos Estados ou da União. Os cargos no Poder Judiciário são ocupados por concurso público e os juízes têm cargo vitalício, não podendo ser destituídos por decisão administrativa. São proibidos de exercer outro cargo ou função a não ser o magistério, não podendo também dedicar-se a atividades político-partidárias.Integram o Poder Judiciário os seguintes órgãos:- Supremo Tribunal Federal, responsável pela aplicação e interpretação da Constituiçãoeformadopor11ministrosescolhidosenomeadospeloPresidentedaRepública, após ter o Senado aprovado a escolha, por maioria absoluta;- o Superior Tribunal de Justiça, que julga as questões infraconstitucionais e é responsável pela uniformidade da interpretação da lei federal em todo o país, sendo constituído por, no mínimo, 33 ministros nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado;- a Justiça Federal, responsável pelas causas que envolvem a União, autarquias ou empresas públicas federais e composta pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs) dos Estados e pelos juízes federais;- a Justiça Estadual, formada pelos tribunais de Justiça e juízes de direito, que constituem foros para as ações de inconstitucionalidade das leis ou atos normativos estaduais e municipais para as ações criminais, civis e comerciais que não envolvam a União ou pessoas no exercício de cargos públicos federais. Ligados ainda às Justiças Estaduais existem os Tribunais de Pequenas Causas, criados para resolver demandas judiciais de primeira, para solução imediata;- a Justiça do Trabalho, responsável pela resolução de questões trabalhistas, e constituída pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), pelos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e pelas Juntas de Conciliação e Julgamento;- a Justiça Eleitoral, constituída pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os tribunais regionais eleitorais (TREs), os juízes eleitorais e juntas eleitorais, responsável pelo encaminhamento, coordenação e fiscalização das eleições e do processo de formação e registro dos partidos políticos;- a Justiça Militar, responsável pelo processo e julgamento de crimes militares, e constituída pelo Superior Tribunal Militar (STM), juízes e tribunais militares e ainda os Conselhos de Justiça Militar.Organização da SociedadeParalelamente à organização político-partidária existem outras formas de organização da sociedade brasileira, entre as quais destacam-se as organizações comunitárias, as organizações sindicais e as organizações não-governamentais (ONGs). As primeiras são geralmente formadas por moradores de determinada região, que decidem unir-se em torno de um conjunto de reivindicações comuns, que vão do direito à habitação até à melhoria das condições de vida urbana, relacionadas ao transporte, água, saneamento e segurança pública. As entidades criadas por local de moradia constituem uma das formas mais comuns e difundidas de organização da população urbana e representam a luta pela ampliação da cidadania, a partir de direitos individuais e coletivos garantidos na Constituição.As organizações sindicais representam categorias profissionais na defesa de seus interessescorporativos,nasnegociaçõessalariaisefrenteaogoverno.Aestruturasindical brasileira baseia-se na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), editada em 1943. É formalmente igual para trabalhadores e empregadores, com uma articulação vertical entre sindicatos organizados em nível municipal, federações estaduais e confederações nacionais. Dados do censo de 1990 da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registram a existência de 10.075 sindicatos no país, dos quais 56,3% são urbanos e 43,7% são rurais. Entre os sindicatos urbanos, 1.566 (27,5%) são de empregadores e 3.367 (59,3%) são de empregados. Os demais são de trabalhadores autônomos e de profissionais liberais.Há quatro centrais sindicais no País, sendo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) a que conta com maior número de sindicatos filiados. De acordo com dados fornecidos pelas próprias centrais sindicais, com base em seus respectivos cadastros de contribuintes, a CUT possui 2.041 sindicatos filiados; a Força Sindical, segunda maior central sindical do País, tem um total de 978 sindicatos filiados; a Central Geral dos Trabalhadores possui 811; e a Confederação Geral dos Trabalhadores tem 128 sindicatos filiados em todo o país. A organização das centrais sindicais não está prevista na CLT, tendo se tornado um complemento da estrutura sindical existente, a partir do processo de abertura política iniciado no final da década de 70. A filiação de um sindicato a uma central sindical não é obrigatória no Brasil, como o é a sua filiação à federação estadual e à confederação da categoria em nível nacional.As organizações não-governamentais começaram a surgir na década de 80, tendo aumentado muito sua importância no país durante a década de 90. São entidades de direito civil, sem fins lucrativos ou vínculos com sindicatos, partidos políticos ou com o governo, embora possam receber financiamentos de fundos governamentais e de outras entidades brasileiras e estrangeiras. Embora não tenham caráter associativo e representativo, as ONGs também se dedicam a lutar pela defesa de direitos específicos da população. Calcula-se que existam mais de 3 mil entidades desse tipo no Brasil, que empregam cerca de 80 mil pessoas. Pesquisa realizada pelo Instituto Superior de Estudos Religiosos (ISER) junto a 132 ONGs brasileiras concluiu que 40% dessas instituições tratam da causa ecológica, embora muitas também se dediquem a temas específicos ligados aos direitos da mulher, da criança carente e à questão racial.

Aspectos Físicos do Japão


Clima: Norte - Temperado Frio, Com longos meses no Inverno. Influenciado pela corrente fria Oya Shivo.
Centro - Clima Temperado Oceânico, alta Pluviosidade.
Sul- Clima Subtropical, amenizado pela corrente Kuro Shivo.

Vejetação: A vejetação caracteriza-se pelo predominio de florestas, que cobrem a maior parte dos conjuntos montanhosos, Tornando uma das nações mais arborizadas do mundo.

Relevo: É um pais muito pobre em recursos minerais. O relevo Japonês caracteriza-se pelo dominio de dobramentos modernos, que ocupam a maior parte do pais E são marcados por uma intensa atividade vulcânica.

Hidrografia: Os cursos fluviais são de pequeno porte, devido a pequena extenção das ilhas. No entanto são intensamente aproveitados, destacando-se a irragação e a produção de energia eletrica.

Comércio Externo Do Brasil


O Brasil é a 10ª maior economia mundial, des acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares americanos, e está entre as 10 maiores economias mundiais em critérios de "Paridade do poder de compra", sendo a maior da América Latina, e está na 70ª posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano).

O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o Pau-Brasil no período logo após o descobrimento e mais tarde, com a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias passou a ser o açúcar a principal atividade, e que perdurou por quase todo o período de colônia, vindo a ser substituído como principal atividade pelo ouro da região de Minas Gerais em meados do Sec. XVII. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.

Apesar de ter dado, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.

Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada, incluindo aviões. Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 118 bilhões (em 2005) vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento vegetativo de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.

Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. Isto se deve a estabilidade económica alcançada pelo Plano Real durante o governo FHC. Grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo Lula. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.

O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-desenvolvidos para negociar commodities com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm rejeitando o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia.

Seus maiores parceiros comerciais são a União Europeia, os Estados Unidos da América, o Mercosul e a República Popular da China.

Aspectos Econômicos Do Brasil


A economia do Brasil tem um mercado livre e exportador. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto é próximo de 2 trilhões de dólares (R$ 2.817,9 bilhões), fazendo-lhe a nona maior economia do mundo em 2008 segundo o FMI, (e décima maior economia segundo o Banco Mundial), fazendo-a segunda maior do continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos.

O Brasil é membro de diversas organizações econômicas, como o Mercosul, a UNASUL, o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Seu número de parceiros comerciais é na ordem das centenas, com 60% das exportações principalmente de produtos manufaturados e semimanufaturados. Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008 foram: Mercosul e América Latina (25,9% do comércio), União Europeia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,0%) e outros.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi o país que mais melhorou em competitividade em 2009, ganhando oito posições entre outros países, superando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a diferença de competitividade com a Índia e a China, as economias BRIC. Importantes passos dados desde a década de 1990 para a sustentabilidade fiscal, bem como as medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.

Proprietário de um sofisticado setor tecnológico, o Brasil desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves e está envolvido na pesquisa espacial: o país possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção do Estação Espacial Internacional . É também o pioneiro em muitos outros campos econômicos, incluindo a produção de etanol.

O Brasil, juntamente com o México, tem estado na vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas, que, graças à tecnologia superior e organização, têm virado sucesso mundial. Essas multinacionais têm feito essa transição, investindo maciçamente no exterior, na região e fora dela, e assim realizando uma parcela crescente de suas receitas a nível internacional.

O Brasil também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de suas reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro país capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território nacional.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aspectos Físicos do Brasil. - Continuação.


Hidrografia


De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas. Veja abaixo as doze macro bacias hidrográficas brasileiras:


Região hidrográfica do Amazonas
Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental
Região hidrográfica do Tocantins
Região hidrográfica do Paraguai
Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental
Região hidrográfica do Parnaíba
Região hidrográfica do São Francisco
Região hidrográfica do Atlântico Leste
Região hidrográfica do Paraná
Região hidrográfica do Atlântico Sudeste
Região hidrográfica do Uruguai
Região hidrográfica do Atlântico Sul


O Brasil possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes fluviais de todo o mundo. O maior país da América Latina conta com a maior reserva mundial de água doce e tem o maior potencial hídrico da Terra.
A maior parte dos rios brasileiros é de planalto, apresentando-se encachoeirados e permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico. As bacias Amazônica e do Paraguai ocupam extensões de planícies, mas as bacias hidrográficas do Paraná e do São Francisco são tipicamente de planalto. Merecem destaque as quedas-d'água de Urubupungá (no rio Paraná), Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso (no rio São Francisco), onde estão localizadas usinas hidrelétricas.
Os rios brasileiros apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas. Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão, constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não tem vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região.
No Brasil, predomina a drenagem exorréica, ou seja, os rios correm em direção ao mar, como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc. Pouquíssimos são os casos de drenagem endorréica, em que os rios se dirigem para o interior do país, desaguando em outros rios, como o Negro, o Purus, o Paraná, o Iguaçu, o Tietê, entre outros.
Em sua maior parte, os rios brasileiros são perenes, isto é, nunca secam. Mas na região semi-árida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma parte do ano, na estação seca: são os chamados rios temporários ou intermitentes.


O Brasil possui poucos lagos, classificados em:
Lagos de barragem, que são resultantes da acumulação de materiais e subdividem-se em lagunas ou lagoas costeiras, formadas a partir de restingas, tais como as lagoas dos Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul, e lagoas de várzea, formadas quando as águas das cheias ficam alojadas entre barreiras de sedimentos deixados pelos rios ao voltarem ao seu leito normal. São comuns na Amazônia e no Pantanal Mato-Grossense;
Lagos de erosão, formados por processos erosivos, ocorrendo no Planalto Brasileiro.
Os centros dispersores — ou seja, as porções mais altas do relevo que separam as bacias fluviais — que merecem destaque no Brasil são três: a cordilheira dos Andes, onde nascem alguns rios que formam o Amazonas; o planalto das Guianas, de onde partem os afluentes da margem esquerda do rio Amazonas; e o Planalto Brasileiro, subdividido em centros dispersores menores.
Os rios, ao desembocarem em outro rio ou no oceano, podem apresentar-se com uma foz do tipo estuário, com um único canal, ou do tipo delta, com vários canais entremeados de ilhas; ocorre, excepcionalmente, o tipo misto. No Brasil, predominam rios com foz do tipo estuário, com exceção do rio Amazonas, que possui foz do tipo misto, e dos rios Paranaíba, Acaraú, Piranhas e Paraíba do Sul, que possuem foz do tipo delta.
País úmido, com muitos rios, o Brasil, possuía quatro bacias principais e três secundárias, divisão que vigorou até a promulgação da Resolução nº 32, de 15 de outubro de 2003, aprovada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos:

Bacias principais:


Amazônica
Tocantins-Araguaia
Platina
São Francisco


Bacias secundárias:


Nordeste
Leste
Sudeste-Sul

Aspectos Físicos do Brasil


Clima


O clima do Brasil é, em grande parte, tropical, mas o sul do país apresenta clima subtropica.

É subdividido em: Equatorial, Tropical, Tropical de Altitude, Tropical Úmido, Subtropical, Semi-Árido.

O clima equatorial ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão e está sob ação da massa de ar equatorial continental – de ar quente e geralmente úmido. Suas principais características são temperaturas médias elevadas (25°C a 27°C); chuvas abundantes, com índices próximos de 2.000 mm/ano, e bem distribuídas ao longo do ano; e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3°C. No inverno, essa região pode sofrer influência da massa polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental ocasionando um fenômeno denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da temperatura em uma região normalmente muito quente.

O clima tropical abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (de 18°C a 28°C), com amplitude térmica (de 5°C a 7°C), e estações bem definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1.500 mm/ano. A estação de chuva é o verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o deslocamento dessa massa, diminui a umidade e então ocorre a estação seca.

O clima tropical de altitude é encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18°C e 22°C, e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. No inverno, as geadas acontecem com certa frequência em virtude da ação das frentes frias originadas da massa polar atlântica.

O clima tropical úmido Estende-se pela faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao extremo leste de São Paulo. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. O clima é quente com variação de temperatura entre 18°C e 26°C e amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul -, úmido e chuvoso durante todo o ano. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é de 2000 mm/ano.



O clima subtropical Também pode ser classificado como temperado. É o clima das latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o sul do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, que determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica anual elevada para padrões brasileiros, de cerca de 10°C. As chuvas variam dos 1000 mm aos 2000 mm/ano, e bem distribuídas anualmente. Há geadas com frequência e eventuais nevadas.

Em termos de temperatura, apresenta as quatro estações do ano relativamente bem marcadas. Os verões são quentes, na maior parte da Região Sul (Cfa, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger), enquanto os verões são amenos nas Serras Gaúcha e Catarinense, além do extremo sul do país, nas partes mais elevadas das Serras de Sudeste (caracterizado por Köppen como Cfb), com média anual de temperatura inferior aos 17°C. Os invernos são frescos (frios para os padrões brasileiros), com a ocorrência de geadas em toda a sua área de abrangência, havendo a ocorrência de neve nas partes mais elevadas da região. A neve ocorre com regularidade anual apenas acima dos 1.000 metros de altitude (constituindo uma pequena área entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina), sendo, nas áreas mais baixas, de ocorrência mais esporádica, não ocorrendo todos os anos.

Nos pontos mais altos do planalto, onde pode ocorrer a neve durante os dias de inverno, estão situadas as cidades mais frias do país: São Joaquim e Urupema, em Santa Catarina, e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, as três com temperatura média anual de 13°C. O local mais frio do país é creditado ao cume do Morro da Igreja, no município de Urubici, próximo a São Joaquim, o ponto habitado mais alto da Região Sul do país.

O clima semiárido é típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polígono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas temperaturas (média de 27°C) e chuvas escassas (em torno de 750 mm/ano), irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega no litoral norte de Região Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa nos meses de fevereiro, março e abril.

Localização do Brasil


Localização do Brasil


O Brasil é um país que integra a América do Sul, apresenta extensão territorial de 8.514.876 Km2, é o quinto maior país do planeta, só é menor que os territórios da Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. A abundância territorial faz com que o Brasil tenha três fusos, uma vez que no sentido leste-oeste é bastante extenso. Por esses aspectos é considerado um país com dimensão continental.

A sua grande extensão territorial proporciona ao país fronteira com quase todos os países sul-americanos, apenas Chile e Equador não fazem fronteira com o Brasil.
O território brasileiro está localizado, em sua totalidade, a oeste do meridiano de Greenwich, portanto, sua área está localizada no hemisfério ocidental. A linha do Equador passa no extremo norte do Brasil, fazendo com que 7% de seu território pertença ao hemisfério setentrional e 93% localizados no hemisfério meridional. Cortado ao sul pelo trópico de Capricórnio, apresenta 92% do território na zona intertropical (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio); os 8% restantes estão na zona temperada do sul (entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Brasil & Japão - Potencias Mundiais

Brasil

Brasil, uma república federativa presidencialista localizada na américa do sul. É banhado pelo oceano atlântico.

Japão

O Japão (em japonês 日本国 - Nippon-koku) é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul. Os caracteres que compõem o nome do Japão significam "origem do sol", razão pela qual o Japão é às vezes identificado como a "Terra do Sol Nascente".